
Muitas empresas de cunho religioso como Seminários Católicos e Evangélicos, por vezes cometem o pecado organizacional de não contratar mão de obra especializada.
É comum que nesses lugares, todos os procedimentos sejam realizados por algum religioso, que pouco entende da área que atua e acaba fazendo com que a empresa ou instituição perca em termos de eficiência e crescimento.
A burocracia está presente em todos os lugares, sejam estes religiosos ou não. Portanto, um profissional competente, com conhecimento de causa e formação na área, se faz extremamente necessário. No início, dificilmente se pensa nas questões administrativas, financeiras da instituição, sendo prioritariamente levado em conta as questões de cunho confessional. Com o passar do tempo as questões burocráticas vão sendo levantadas atrapalhando, inclusive, o andamento das outras questões.
Várias empresas com esse perfil atualmente estão aderindo à contratação de uma pessoa não religiosa para exercer a Gestão Administrativa e Financeira dessas empresas que tem aprendido a separar os assuntos empresariais das questões religiosas.
A perpetuação dos valores é a maior preocupação das entidades religiosas. Ao eleger um leigo a um cargo de confiança, é preciso acreditar que ele propagará o carisma, a cultura e a vocação de bem servir. “Enquanto uma empresa tradicional escreve seus valores depois de fundada, essas instituições nascem em torno deles”, diz Victor Baez, sócio-fundador da consultoria Heartman House.
Por isso, antes de procurar um profissional no mercado, é importante que a empresa ou equipe responsável pelo RH, preocupe-se em saber se a pessoa, mesmo não sendo religiosa, possua os mesmos valores sociais, morais e éticos pregados pela empresa.
[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-voce-rh/edicoes/35/noticias/em-busca-de-discipulos